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quarta-feira, 3 de abril de 2013

A profundidade do "EU"

A nossa mente está em constante mudança. Quando crianças, tudo ao nosso redor torna-se motivo de sorriso e brilho. Neste instante da vida, nos preocupamos se iremos ganhar uma mochila nova a cada ano letivo; se iremos ganhar o ovo de Páscoa que tanto pedimos; se iremos poder ficar brincando na rua até tarde. Pois é, tudo está muito lindo, não é? Mas, a vida não é assim.

A vida, é uma peça de teatro que não permite que seus elencos ensaiem por muito tempo. Pois, quem demora muito, acaba "dançando". São tantos os questionamentos, que a nossa mente acumula pensamentos fúteis, que são chamados de lixos mentais. Tais lixos, que vivem em nossa MUC (memória contínua), aquela que utilizamos todos os dias. Pensamentos que geram sentimentos, sentimentos que geram ansiedades, impaciência, medo, estresse, desânimo, e por muitas vezes AGRESSIVIDADE. 

Podemos observar inúmeras tragédias que ocorrem em nossa sociedade, e se você parar pra pensar, isso tudo assemelha-se ao desgaste mental. Pessoas querem cuidar do seu corpo, mas esquecem da estrutura mais magnífica que existe, A NOSSA MENTE. Será que realmente nos conhecemos? Já se perguntou: QUEM SOU EU? Só não se assuste, pois se a avaliação for sincera, verá que você possui pontos monstruosos. 

Mas, não desanime, toda prática leva a perfeição, ou uma quase perfeição. Estar bem com a nossa mente, é estar bem com a vida. Porque, a vida exige concentração, e uma mente ocupada de problemas, não possui concentração nenhuma, apenas cansaço.

Sei, que não sou nenhuma psicóloga, e muito menos psiquiatra (seria uma honra), mas não sou. Admiro muitos os psicólogos e psiquiatras, é uma profissão muito importante, apesar, de não ser bem vista pelo mercado atual, mas a galera desta área merece mais valor, pois a mente humana, é um dos pontos de mais difícil acesso. 

Portanto, é preciso viver. E para viver, é preciso saber viver. Mas, para isso é preciso não priorizar as circunstâncias, não estou falando para deixá-las de lado, até porque elas nos ajudam a fortalecer o nosso caráter, por mais que muitos desistem quando batem de cara com elas. 
Anote-as em um papel, e passe a encará-las sem chorar, sem dor. Acorde pela manhã renovado (a), e faça seleções de cada pensamento, ou seja, quando vier algum pensamento frustrante, pense em algo bom, desvie o foco. É meio complicado no início, mas dá certo! 

Saiba, a vida é curta. Não queira conhecer alguém, antes de se conhecer. Pessoas mudam, busque saber quem você está se tornando a cada dia, pois não somos imóveis, somos uma máquina em grande construção.


O simples constrói. A arrogância corrói. Escolha! 






6 comentários:

  1. Oi Amanda,

    Primeiro, você me fez lembrar de um sentimento que já estava adormecido na minha mente: a sensação maravilhosa que era ganhar uma mochila nova na época da escola. Era bom demais rs.

    E segundo, concordo plenamente com o texto, as pessoas precisam muito cuidar das suas cabecinhas, porque existe uma porção de gente mal intencionada querendo nos convencer de um monte de coisa errada, e se a gente não se cuidar, acaba embarcando.

    Grande beijo.

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  2. Isso é bom, rs. Quando comecei a digitar, senti a mesma sensação. Pois, eu tinha tanto medo de usar a mesma mochila, rs.

    Obrigada pela sua opinião.

    Beijos grandes!

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  3. Oi Amanda
    Primeiramente obrigada por me visitar, comentar e elogiar. Estou retribuindo a visita, sempre faço isso, mas tive uma grata surpresa ao ver seu blog. Vc escreve muito bem menina! Seu texto é muito bem escrito, muito reflexivo. Já estou te seguindo para estar mais vezes por aqui e faço votos que seu blog vá muito longe, porque vc tem muito talento.
    Bjos.
    http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br

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    1. Fico muito grata e feliz pelos elogios, amém.
      Manteremos contato sim. Com um tempinho, passarei por lá para olhar as novidades.

      Beijos grandes!

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  4. Oi Amanda!
    Puxa, que texto bem escrito! Cheio de pensamentos que fazem a gente pensar!
    Hahahahahaha, eu nunca sonhei em ganhar uma mochila nova, hahahahahaha, acho que nessa época eu era meio pobrinho e queria ganhar é um kichute novo, hahahahahahaha. Mas vale o kichute no lugar da mochila que o sentido do seu texto acaba ficando igual!

    Um beijão e parabens!

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    1. Pois é, uns mochila, outros kichutes rs. Este foi o foco, trazer lembranças para enxergamos a rapidez de cada mudança.

      Obrigada pelos elogios. Seus textos também são muito bons.

      Beijos grandes!

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